Difundidas as revelações a Santa Margarida Maria, numerosas ordens religiosas, congregações e associações dedicaram-se à propagação da devoção ao Sagrado Coração e depois foram fundadas outras ordens exclusivamente para esse fim. Muitos santos também se tornaram defensores desta devoção.
OUTROS SANTOS PROFUNDAMENTE DEVOTOS DO SAGRADO CORAÇÃO
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A Beata Anna Magdalena Rémuzat (1696-1730), freira da Visitação, deu continuidade ao trabalho de Margarida Maria e, como veremos, desempenhou um papel significativo no reavivamento da devoção ao Sagrado Coração na Europa. |
São Luís Grignion de Montfort (1673-1716), além de ser um dos grandes apóstolos da devoção mariana, também propagou a devoção ao Sagrado Coração. A congregação que ele fundou, os Missionários de Maria, popularizou amplamente o uso de pinturas, escudos e estandartes representando o Sagrado Coração. |
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Santa Verônica Giuliani (1660-1727), mística franciscana, teve visões e revelações divinas a respeito, entre outras coisas, do Coração de Jesus. |
Santo Afonso de Ligório (1696-1787), inimigo do jansenismo, cuja influência reduziu ao mínimo no centro e no sul da Itália, foi um zeloso propagador desta devoção. Obteve autorização da Santa Sé para celebrar a festa do Divino Coração na sua própria diocese de Santa Ágata dei Goti; ele também compôs a primeira Novena do Sagrado Coração. |
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Beato espanhol Bernardo de Hoyos (1711-1734), jesuíta falecido com apenas 24 anos, e o servo de Deus Pierre Picot de Clorivière (1736-1820), que refundou a Companhia de Jesus na França e supervisionou a formação espiritual das “vítimas do Sagrado Coração” dedicadas a expiar os crimes da Revolução Francesa. |
Maior ainda foi a obra iniciada na Itália pelo Venerável Pio Bruno Lanteri (1759-1830), defensor da Igreja e do Papado perseguido pela Revolução e por Napoleão. O Sagrado Coração era a “doutrina interior” dos Amigos Cristãos, uma vasta rede de associações que organizou por toda a Europa. Ele transmitiu esta devoção à futura associação chamada Obra do Congresso, que por sua vez a transmitiu à Ação Católica Italiana. |
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No início do século XIX, a francesa Santa Madeleine Sophie Barat (1779-1865) fundou a Sociedade do Sagrado Coração, que se espalhou pelo mundo, para a restauração da família, dilacerada por modelos e doutrinas neopagãs, e tomando cuidado especial com a educação das meninas. |
São Miguel Garicoïts (1797-1893), francês, fundou a Congregação do Sagrado Coração, chamada Betharran, para formar os jovens e proporcionar vida espiritual às paróquias. |
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São Pedro Julião Eymard (1811-1868), sacerdote francês, fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento, promovendo não só a adoração da Eucaristia, mas também a devoção ao Coração Eucarístico de Jesus. |
São João Bosco (1815-1888), fundador dos Salesianos, além de difundir a devoção a Maria Auxiliadora, propagou-a também ao Sagrado Coração, a quem dedicou uma igreja em Roma e outra em Barcelona. Um de seus filhos espirituais, o Venerável Andrew Beltrami (1870-1897), escreveu um panfleto meritório que difundiu enormemente a devoção. |
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O jesuíta francês Henri Ramière (1821-1884), autor de 76 obras, herdou e praticamente refundou (em 1863) a associação Apostolado da Oração; a revista da Associação, Le Messager du Sacre-Coeur, foi impressa em 53 edições em 32 idiomas e teve meio milhão de assinantes, atingindo cerca de 15 milhões de leitores. A principal tarefa desta associação era promover a consagração das nações e das famílias ao Sagrado Coração. |
A Beata Catarina Volpicelli (1839-1894) fundou em Nápoles a Congregação dos Escravos do Sagrado Coração, a conselho do Beato Luís de Casoria e do Padre Ramière, promovendo a adoração reparadora por parte das donas de casa do Sagrado Coração na Eucaristia. |
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Santa Francisca Cabrini (1850-1917) fundou as Missionárias do Sagrado Coração e confiou-as ao patrocínio de Santa Margarida Maria. Madre Cabrini espalhou a devoção especialmente entre os círculos de imigrantes italianos na América. |
A Beata Benigna Consolata Ferrero (1885-1916), freira da Visitação em Como, recebeu vozes interiores nas quais Jesus lhe confiou a missão de salvar almas graças à devoção ao Sagrado Coração. |
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A espanhola Irmã Josefa Menéndez (1890-1923), coadjutora da citada Sociedade do Sagrado Coração, escreveu um livro muito popular intitulado O Caminho do Amor Divino, exortando as almas a confiarem numa promessa eterna de misericórdia para aqueles que se voltam para o Coração de Jesus com coração contrito. |
A Irmã Capuchinha Consolata Betrone (1903-1946), ligada à espiritualidade de Santa Teresinha de Lisieux, apelou às almas fracas e “pequenas” a terem a devoção ao Sagrado Coração como forma fácil e rápida de alcançar a santidade. |
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São Maximiliano Kolbe (1894-1941), franciscano polaco, fundador da Milícia da Imaculada, foi um grande devoto do Sagrado Coração, cuja Realeza difundiu e defendeu dos ataques da Maçonaria, do Nazismo e do Comunismo. |
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), freira polaca, recebeu revelações de Jesus sobre o Sagrado Coração e difundiu o célebre ícone do Amor misericordioso, promovendo também a festa da Divina Misericórdia. |
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