sexta-feira, 24 de março de 2023

QUEM SOMOS - A INSPIRAÇÃO

 


QUEM SOMOS

 

“Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói. Abramos os nossos olhos para VER as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a ESCUTAR o seu grito de ajuda. As nossas mãos apertem as suas mãos e ESTREITEMO-LOS a nós para que sintam o calor da nossa PRESENÇA, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo”

Misericordiae Vultus

 

 

Somos uma Missão nascida a partir do Sagrado Coração de Jesus e resposta à união da experiência pessoal de cada um; buscamos unir nossas experiências para viver a MISERICÓRDIA junto aos excluídos que precisam experimentar a dignidade de filhos amados de Deus Pai. Somos chamados a dar o ABRAÇO DA MISERICÓRDIA do Pai em todos os que encontrarmos ao longo do caminho. Somos todos filhos desta fonte inesgotável de MISERICÓRDIA, aqueles de quem o Pai se compadeceu, voltou seu olhar e viu muito além de nossos pecados, e assim nos chamou a sermos também nós, canais desta MISERICÓRDIA.

 

MISSÃO

Ser um OÁSIS DE MISERICÓRDIA onde todo filho de Deus cansado e chagado, possa encontrar repouso e alívio para suas dores. Ao mesmo tempo somos também chamados a sermos PORTAS DA MISERICÓRDIA por onde todo homem e toda mulher possa ter acesso aos braços misericordiosos do Pai, fonte de todo consolo, perdão e esperança.

Somos ainda convocados a IR ao encontro de todos que estão próximo, mas também aos exilados, para que possa chegar a cada um, a bondade e a ternura do Sagrado Coração de Jesus, para que as portas da MISERICÓRDIA sejam escancaradas para todos os filhos de Deus, e jamais se fechem, tornando assim mais que verdadeira a Palavra do  Salmo 136 que diz: “eterna é a Sua MISERICÓRDIA”.

Somos assim chamados, a construir pontes, fazer acesso entre a MISERICÓRDIA e o filho que partiu para longe, para as terras distantes do amor de Deus, mas também ao filho que ficou e não tomou posse dos bens da casa do Pai, que é Rico em MISERICÓRDIA.

 

A HISTÓRIA DO INÍCIO

 

A Missão Abraço de Misericórdia, nasceu da experiencia do casal Guilherme e Iza, onde a partir de um laço espiritual, de partilha de vida e missão, gerou uma comunhão num entendimento particular do Evangelho da Misericórdia, de como o Senhor nos chama a vive-lo. Toda essa experiência espiritual, conduziu o casal a fazer um aprofundamento em um retiro de 9 meses (Ano Sabático) na Comunidade Sementes do Verbo.

Experiência de profundo mergulho em Deus, onde Ele os fez percorrer e fazer memória de sua história de vida pessoal, familiar, conjugal, eclesial e vocacional. Período em que também tiveram o acompanhamento de dois Sacerdotes Dehonianos. Nesse caminho, viram a forma de como realizar o apostolado. E da profunda aceitação da vontade do bom Deus, foi que Ele pode fazer nascer a Missão ABRAÇO DE MISERICÓRDIA.

O dia 21.09.2015 é a data do sim ao chamado de Deus. Essa caminhada, é um processo construtivo “in status viae” (em estado de contínua caminhada), como os Discípulos de Emaús, a cada instante sendo iluminados pelo Espírito Santo e sempre reunidos à mesa do Cordeiro. Neste tempo, percebeu-se a forte presença de NSRA do Apocalipse, nos conduzindo à paz, à alegria, à festa, ao banquete.

Muitos sinais foram apresentados por meio de pessoas que, ao se aproximar, traziam no coração uma palavra, um conforto, uma simples oração, dentre tantas outras maneiras. Então, tudo foi sendo realizado conforme a condução do Espírito Santo.

Hoje, estamos com duas ações diferentes: em Santa Luzia, o apostolado continua junto às necessidades da Paróquia; em São Luís, um grupo está se formando para aprofundar no estudo da Palavra e do Magistério da Igreja.

COMO VIVER NO DIA A DIA

 

A PRÁTICA DA ESPIRITUALIDADE

Como viver efetivamente no dia a dia.

 

1º.    Quando olhamos na nossa história de salvação, percebemos vários detalhes, que ao serem dispostos unidos, mostram um quadro mais iluminado.

2º.    Primeiro, a MISERICÓRDIA como base de tudo, de toda nossa vida. Depois, o acolhimento, sem julgamentos, sem discriminação, afetuoso, simples, como um grande abraço, um ABRAÇO DE MISERICÓRDIA, de um pai que vê de longe o filho que se arrepende e que com vergonha, inicia o regresso. Depois, FESTA, simplesmente a festa, por cada um que se arrepende, e converte seu rumo de vida.

3º.    Logo, a Eucaristia, lugar da festa, missa com a alegria presente, completa em ações de graças, leve, realizada com o prazer de um banquete, agradável a todos, realizada com dinamismo, que se faz renovar a cada dia, que canta e louva abertamente diante de um Deus que é acima de tudo, um Pai Rico em MISERICÓRDIA. Sem ter receios de si mesmos, consciente de estar frente a frente com Jesus, certo de sua presença real, do Cristo que deu Sua vida pela nossa liberdade, que se sacrifica por cada um de nós, numa doação santa.

4º.    Então, ser presença na vida do irmão que necessita, no cuidado diário, na experiência de viver a fé, inseridos no Reino de Deus. Despojados diante dEle e dos irmãos, onde cada um deve se “despir” de todas as máscaras, fantasias e ser exatamente o que é, para aprender como o Senhor quer que sejamos. E assim, ser tratado, para então, ser enviado, para ir ao encontro dos pobres, estar de prontidão no serviço da Igreja, sendo presença na Paróquia em que estivermos inseridos, de acordo com suas necessidades reais, segundo o carisma que Deus nos chama a viver.

5º.    Consequentemente se tornar uma família, de forma espontânea, uma família que festeja, mas que também se desentende, se confronta sem medo do diálogo, mas que acima de tudo perdoa, que exerce, de forma intrínseca à própria vida, a MISERICÓRDIA, o cerne de toda nossa existência.

6º.    Não podemos e nem devemos temer os afetos, as empatias, devemos temer a indiferença, a discriminação, o apego, e especialmente a falta de perdão, essa é a nossa vigilância diária (Efésios 4, 26 – que o sol não se ponha sobre os vossos ressentimentos!); lembrando insistentemente, que ninguém salva a si mesmo, só Jesus pode nos salvar, devemos, no entanto contribuir, fazer nossa parte, ajudando aos irmãos, sendo suporte necessário, indistintamente, e estes se tornarão suportes para a nossa própria salvação, numa dinâmica de amor, como vive a Santíssima Trindade.

7º.                        Jesus está vivo! E vive entre nós, disso nunca devemos esquecer!

É festa, é celebração!

8º.     Nossa espiritualidade vive, particularmente, a devoção aos seguintes santos com profunda devoção:

Padroeiro

Data de Comemoração

Principal Característica que buscamos

São Filipe Neri

26/05

A Alegria da Misericórdia

São Josemaria Escrivá

26/06

A Misericórdia é a Obra de Deus

Santa Teresa de Calcutá

05/09

A Misericórdia na Prática

Santa Teresinha do Menino Jesus

01/10

Doutora da Misericórdia – A Pequena Via

São Francisco

04/10

Misericórdia na Pobreza e no amor

Santa Faustina

05/10

A Secretária da Misericórdia

Santa Margarida Maria Alacoque

17/10

A Ministra da Misericórdia

São Lucas

18/10

O Evangelista da Misericórdia

São João Paulo II

22/10

A Misericórdia em Missão

 

 

9º.    Busquemos aprofundar na Palavra as obras com que o Espírito Santo nos conduz a viver a MISERICÓRDIA, usando como modelo o Catecismo de São Pio X que nos diz:

Obra de MISERICÓRDIA é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais; são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.

corporais:

1ª. Dar de comer a quem tem fome;

2ª. Dar de beber a quem tem sede;

3ª. Vestir os nus;

4ª. Dar pousada aos peregrinos;

5ª. Assistir aos enfermos;

6ª Visitar os presos;

7ª Enterrar os mortos.

 

espirituais:

1ª Dar bom conselho;

2ª Ensinar os ignorantes;

3ª Corrigir os que erram;

4ª Consolar os aflitos;

5ª Perdoar as injúrias;

6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;

7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

 

(Catecismo de S. Pio X. Capítulo IV. "Das obras de MISERICÓRDIA")

 

10

NSRA DO APOCALIPSE
Nossa principal devoção à Nossa Senhora será através de Nossa Senhora do Apocalipse, que nos conduz ao combate e nos fortalece, como um perfeito escudo; também à Nossa Senhora de Combermere - imagem que representa a Comunidade Madonna House, no Canadá (cuja história se alinha com a nossa), verdadeira imagem da Mãe da MISERICÓRDIA, de braços abertos, em perfeita acolhida aos que sofrem, fazendo com que todos estejam alegre pela glória de Jesus.

 

 


 

11º.  Nossas casas devem ser oásis de MISERICÓRDIA, e assim se tornarão, a partir do momento que cada irmão se tornar ele próprio um oásis de MISERICÓRDIA. Para isso acontecer devemos nos colocar à escuta da Palavra de Deus, para podermos contemplar a MISERICÓRDIA e assumi-la como estilo de vida. “Tu te tornas aquilo que contemplas” - Santa Teresa d’ávila

12º.  Em nosso meio, nas nossas relações pessoais, devemos viver plena em fraternidade, mútua compreensão, e perdão. Devemos abolir em nossas relações todo espírito de fofoca e murmuração, que nos dividem e bloqueiam o canal da graça de Deus. Assuntos pendentes se resolvem brevemente, mas não em forma de lei e sim em forma de comunhão, de coração livre e cheio de MISERICÓRDIA;

13º.  Jamais, repito, jamais ousaremos dizer quem será salvo ou quem não será, essa é prerrogativa de Jesus Cristo, justo juiz, essa determinação cabe a Ele e somente a Ele e a mais ninguém.

14º.  Sempre levaremos na nossa razão, e no nosso coração que a salvação é obra de Jesus, é dom gratuito, não merecemos e não podemos fazer nada que aumente ou diminua o dom, o sacrifício que Jesus realizou na cruz. Porém, podemos negar, podemos bloquear e nos impedir a nós mesmos, conscientemente, quando dizemos não a vontade de Deus para nós, quando depois de conhecer Jesus e seu amor misericordioso, ainda assim “pedimos nossa parte da herança” e nos dirigimos para lugares distantes dEle, como fez o filho mais novo da Parábola do Filho Pródigo. Deus nos deixará sempre livres, sempre permitirá que nos afastemos dEle se assim quisermos, mas nunca, jamais, deixará de esperar pelo nosso retorno, e ficará sempre de prontidão a nos olhar ao longe. (Filho Pródigo e o Pai Misericordioso).

15º.  As coisas circunstanciais, a beleza, a ordem, a organização tem o limite do irmão, e nada poderá em hipótese alguma colocar-se no caminho da salvação do mesmo. As estruturas precisam dar segurança, precisam estar em função do corpo comunitário, e jamais poderão ser usadas para domínio, para a humilhação, para menosprezar um ou outro seja por qual for o motivo, nenhuma alma deverá ser tratada como inferior, a salvação é para todos e os dons também, assim como o serviço. Coisas, estruturas tem preço, podem ser quantificadas, as almas não, nem todo dinheiro, poder presente no mundo vale sequer uma só alma. A simplicidade deve prevalecer. (I Coríntios 1, 19-29)

16º.  Em nosso meio, a autoridade é sinônimo de Diaconia (serviço), ter responsabilidade é estar a serviço, em unidade, portanto, viveremos a responsabilidade partilhada.

17º.  GENTE PRECISA DE GENTE PARA SER GENTE!

 

A VIVÊNCIA NA COMUNIDADE

 

1º.       Vivemos as primeiras horas do dia para o louvor, estudo bíblico e oração pessoal.

§1º - se estivermos reunidos, o louvor, pode ser através das laudes carismáticas, ou missa, ou por ações pontuais de acordo com a data litúrgica.

2º.       O estudo bíblico é como nos propuser a Igreja conforme o tempo litúrgico, ou um estudo orientado pela formação comunitária.

3º.       O estudo bíblico deve ser diário.

4º.       Ao final da noite faremos o perdão comunitário e a oração comunitária (completas ou Ofício da Imaculada ou Akastitos conforme o Tempo Litúrgico).

5º.       O apostolado será em comunhão com a Paróquia onde estamos. Ações comunitárias deverão ser apresentadas ao Pároco ou mesmo o Bispo.

6º.       Nossa identidade deverá ser sempre marcada pela simplicidade. Nas roupas buscamos sobriedade, precisamos oferecer algo novo para atrair aqueles que Jesus enviar. Assim, seria ideal não usar roupas muito coladas, que mostrem o exterior antes do interior, antes das graças e dos dons. Porém, não teremos nenhuma imposição, seja de cor, seja de com ou sem mangas, mas usaremos sempre o bom senso, prescindindo de exageros ou anacronismos.

7º.       As nossas capelas devem ser sempre simples, aconchegantes e confortáveis.

8º.       A formação segue sempre a agenda anual preparada a cada ano pelo ministério de formação;

Estudaremos e aprofundaremos nosso conhecimento acerca dos documentos próprios para vida consagrada dos leigos dispostos pela Igreja, bem como sobre a Doutrina Social, os escritos dos Papas, especialmente do Papa Francisco e de São João Paulo II; inclusive as homilias dos dias de festa da MISERICÓRDIA; bem como sobre a vida e os escritos dos santos baluartes;

9º.       Vivemos conforme a realidade de cada estado de vida, sendo: casais em suas casas, homens (consagrados, solteiros ou celibatários) em casas próprias para estes, assim como as mulheres.

10º.   Algumas refeições devem ser feitas de forma comunitária.

11º.   Os dormitórios masculino e feminino, devem ser, sempre que possível, partilhados de 3 em 3, não menos que isso.

12º.   Comunitariamente temos um dia de repouso e descanso, cada membro poderá ter ainda, um horário pessoal (semanal) de descanso.

13º.   A formação secular, como cursos de graduação ou especializações serão avaliados individualmente, e devem ser para o serviço comunitário.

14º.   A formação comunitária e pessoal será proposta por uma Assessoria de Formação, cujos membros são escolhidos pelo Conselho Geral.

15º.   Nosso carisma tem ainda um aspecto, um dom especial que o próprio Senhor vem nos revelando lentamente, que é o acolhimento dos exilados, dos rejeitados. (Abdias 17, 20 – refugiados e exilados.)

16º.   Devemos nos preparar para recebe-los, pois chegarão feridos pela vida, pelas próprias comunidades, pela própria Igreja. Essa preparação passa, especialmente, por entender que todos foram feridos ou por si mesmo, ou por irmãos, pelas autoridades, pela sociedade e que precisam de iluminação, cura e libertação. Precisamos então, oportunizar que vivam as etapas do seu “luto”, destinando acompanhadores pessoais, que os ajudarão a viver o perdão na medida que entendam como também são perdoados por Deus Pai.

17º.   Não adianta tentarmos nos enganar ou enganar aos irmãos: todos somos culpados de algum tipo de pecado, só precisamos assumir e pedir perdão profundamente, e contar com a infinita MISERICÓRDIA de Deus Pai, e a partir do perdão, combater o bom combate de fugir do pecado; quando Jesus nos diz: teus pecados estão perdoados, vai e não peques mais (João 8,11), Ele nos envia ao combate, Ele sabe que não somos capazes sozinhos de não pecar, Ele nos envia a combater e nos promete que irá a nossa frente (Deuteronômio 20, 2-4).

18º.   As dificuldades pessoais dos membros, os problemas familiares, suas necessidades, devem ser nominadas, para que todos, em unidade, intercedam comunitariamente junto a Deus em nome de Jesus.

19º.   Todos os membros de vida devem conhecer o máximo possível sobre cada um dos irmãos.

20º.   Jamais os fundadores terão privilégios de qualquer espécie e, quando houver alguma necessidade de tratamento ou alguma ação diferenciada, esta será explicada de forma transparente.

21º.   Entre nós não deverão existir segredos, tudo deve ser feito a luz e não nas trevas. Em nossas casas, no nosso dia a dia, em nossas atividades todas as dúvidas são respondidas com clareza, e se, naquele momento, não soubermos corretamente a resposta, torna-se um compromisso de fé, buscar a resposta o mais rápido que pudermos, e responder na primeira oportunidade.

22º.   Nosso acolhimento deve ser sem nenhum pré-julgamento, sem nenhum preconceito, sem se escandalizar, não importa o sexo, a raça, o nível social, ou qualquer situação ou realidade em que se encontre, a nós importa saber sempre, no primeiro olhar: É A OVELHA QUE ESTAVA PERDIDA, precisa ser tratada, É UM FILHO DE DEUS QUE FOI ENCONTRADO, É FESTA no Céu.

23º.   Nada será imposto por decreto, ninguém será obrigado por força de determinação ou o que seja, ninguém deve se sentir obrigado a nada, nem mesmo a louvar ou a estar alegre sempre, devemos realizar todas as coisas de forma livre por puro ato de amor a Deus, e nunca por “o que vão pensar de mim”, ou por qualquer pensamento que aprisione, como já sabemos não julgamos a ninguém inclusive a nós mesmos. “As almas são livres” – Santa Teresinha

24º.   Nenhum processo de conversão fugirá do tempo Kairós, nada será atrasado ou adiantado. Cada um deverá seguir o tempo de Deus para sua conversão, devemos ser o suporte necessário para ele, devemos acompanha-lo e estar alertas quando de suas quedas e fraquezas. A conversão se dá à medida que somos iluminados pelo Espírito Santo, é Ele que nos conduz a agir, a viver, a pensar por amor a Deus, que nos salva, e que nos trata com profunda MISERICÓRDIA.

25º.   A cada queda, um abraço a acolher e uma correção fraterna que leve ao amor misericordioso de Deus Pai.

26º.   Na medida do possível, do tempo cronos, as formações se darão por grau de experiência, e serão feitas em círculo, sem púlpitos, sem destaque algum, assim estimularemos a partilha. Deverá acontecer uma vez por semana.

27º.   Também uma vez por semana a CV se une a CA para juntos louvar, rezar, interceder uns pelos outros.

28º.   Todos os nossos encontros comunitários devem ser alegres, preferencialmente, festivos, com louvor espiritual, e se for necessário, pode haver partilha do alimento.

29º.   A família é a primazia da formação, o fortalecimento das famílias é o princípio da nossa formação humana e espiritual; e as crianças e os jovens, o cerne de toda nossa evangelização. As novas gerações precisam ser levadas a uma experiência primeiro com Deus, depois com Jesus e então com a Igreja, sem deixar de formá-las com ética, com sentimento de partilha, com sentimentos de humanidade, buscando encarnar a formação espiritual.

30º.   As orações deverão ser espontâneas, sem fórmulas, carismáticas, a exceção será nos momentos externos onde usaremos as fórmulas eclesiais propostas por quem nos acolhe.

31º.   As Regras são úteis e existem no sentido ético, da boa educação, porém para nós a principal “regra” espiritual é a graça, a caridade, o amor mútuo e, principalmente, a MISERICÓRDIA. Desde agora esse é o ensino, a formação do carisma é o amor que se derrama em MISERICÓRDIA e que trata a todos como o bom samaritano de Lucas (10, 21 -37) tratou o indigente.

32º.   As passagens bíblicas do carisma fundador são: as 3 Parábolas da MISERICÓRDIA (Lucas 15), o Bom Samaritano (Lucas 10, 29-37), todos no Evangelho de Lucas, o Evangelho da Misericórdia.

33º.   Os Discípulos de Emaús (Lucas 24, 13-35) e os capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus, são também passagens fundamentais no entendimento de quem somos, por onde e para onde caminhamos, somente pelo profundo entendimento desses trechos da Palavra estaremos verdadeiramente, vivendo aquilo a que fomos chamados.

34º.   Todos os dias são de unidade com a Igreja, todos os dias são de MISERICÓRDIA, todos os dias celebramos a ressureição, todos os dias são propícios à penitência, a medida do possível não destinamos um dia específico, para não corrermos o risco de restringir a ação do Espírito Santo e o que Ele quiser determinar.

35º.      Daremos preferência a utensílios simples nas alfaias, podendo, por exemplo, o cálice ser de cerâmica ou madeira, porém, sempre dentro das diretrizes da Igreja (Missal Romano, Sacrossanto Concilium, Instrução REDEMPTIONIS SACRAMENTUM, e todos referentes ao assunto), que não fira a liturgia.

36º.   A tecnologia é bem-vinda, mas há restrições quanto ao uso da internet, que deve ocorrer em momentos próprios, prevalecendo a boa consciência e bom senso, preferencialmente para fim de evangelização.

37º.   Usamos uma intranet, onde são disponibilizados livros, estudos, modelos de apoio para apresentações, comunicados e assuntos internos, entre outros.

38º.   Nosso caminho será:

a.      Postulantes = sem uso de nenhum sinal, e durará dois anos;

b.      Discípulos = usarão a primeira parte do sinal, e durará por dois anos sequenciais, podendo repetir uma vez a cada ano, todos os casos serão avaliados pelo Conselho Geral;

c.       Consagrados = sinal completo, repetirão as promessas a cada ano, até professarem as definitivas.

39º.   Ao longo do ano de evangelização, teremos cursos abertos, de forma consistente e contínua; como por exemplo: de Iniciação Bíblica; Liderança e Missiologia; Catecismo da Igreja Católica; Mariologia e Cultura Mariológica; História da Igreja; Doutrina Social da Igreja; Iniciação Teológica; Dogmas; Encíclicas e Documentos Oficiais da Igreja, ou outros ainda conforme o Espírito Santo nos suscitar.

40º.   Os cursos oferecidos são de caráter de evangelização, com emissão de certificado conforme lei 9394/96, Decreto nº. 5.154/04 e 2.208/97 no que tratam de Cursos Livres.

41º.   Os cursos abertos não são gratuitos pois há de ter um valor quantitativo e qualitativo, para que todos deem o devido valor, porém deverá ser um valor apenas simbólico, para que seja acessível a todos.

42º.   Todos os cursos obedecem um roteiro carismático, ou seja, iniciam-se e encerram-se com orações e louvores.

43º.   O estudo bíblico comunitário, que eventualmente poderá ser aberto à obra, acontece uma vez por semana e obedece um cronograma simples, que pode ser por ordem cronológica ou de acordo com o tempo litúrgico, ou como o Espírito Santo conduzir a Assessoria de Formação.

44º.   Semanalmente, as segundas, teremos uma Adoração Comunitária indispensável. Nossa adoração é de intercessão, contemplativa, permitindo que Espírito Santo livremente nos conduza.

45º.   Todos os membros devem procurar momentos de adoração pessoal, ao longo da semana, pelo menos duas vezes, com duração mínima de 30 minutos, e aqueles que puderem, que façam todos os dias, ou o máximo de dias possíveis. Esse deve ser o desejo natural em nossos corações, amar o amor, (São Francisco) pois é da Eucaristia que jorra a Misericórdia, e nós devemos ser os primeiros a busca-la.

46º.                      Aceitar nossa cruz não é um movimento de dor, pois Jesus é o Servo Sofredor, carregar a minha cruz significa reconhecer a Cristo e seguir com a mais profunda alegria de viver aqui, o Reino de Deus. É, assim, um movimento de amor, de gratidão, que a tudo enfrenta com disposição e entrega total de si, que traz paz e serenidade, e nos torna felizes por sermos coautores da obra de Deus. Portanto, o sofrimento pertence a Cristo Jesus, a Ele e somente a Ele, Deus assim O quis exaltar, Ele é o Cordeiro Imolado, aquele que carregou sobre si as nossas dores e todo o sofrimento. A nossa graça é segui-lo, com profunda alegria, sem rejeitar a nada que Ele nos propuser, convertendo todas as coisas circunstanciais em festa. (ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR, REPITO ALEGRAI-VOS – FILIPENSES 4,4)

47º.   Devemos ter muito cuidado sobre como ensinamos e fazemos a partilha dos nossos bens e dons; para nós o pensamento é inserido no Novo Testamento:

Marcos 12, 41-44: 41E, sentado frente ao Tesouro do Templo, observava, como a multidão lançava pequenas moedas no Tesouro, e muitos ricos lançavam muitas moedas. 42Vindo uma pobre viúva, lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante. 43E chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. 44Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver”;

Lucas 12, 22-34: 22Depois disse a seus discípulos: "Por isso vos digo: Não vos preocupeis com a vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o corpo, quanto ao que haveis de vestir. 23Pois a vida é mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa. 24Olhai os corvos; eles não semeiam nem colhem, não têm celeiro nem depósito; mas Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves! 25Quem dentre vós, com as suas preocupações, pode prolongar por um pouco a duração de sua vida? 26Portanto, se até as coisas mínimas ultrapassam o vosso poder, por que preocupar-vos com as outras? 27Considerai os lírios, como não fiam, nem tecem. Contudo, eu vos asseguro que nem Salomão, com todo o seu esplendor, se vestiu como um deles. 28Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que existe hoje e amanhã será lançada no forno, quanto mais a vós, homens fracos na fé! 29Não busqueis o que comer ou beber; e não vos inquieteis! 30Pois são os gentios deste mundo que estão à procura de tudo isso: vosso Pai sabe que tendes necessidade disso. 31Pelo contrário, buscai o seu Reino, e essas coisas vos serão acrescentadas. 32Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino!; 33Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. 34Pois onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração;

Lucas 14, 28-33: 28Quem de vós, com efeito, querendo construir uma torre, primeiro não se senta para calcular as despesas e ponderar se tem com que terminar? 29Não aconteça que, tendo colocado o alicerce e não sendo capaz de acabar, todos os que virem comecem a caçoar dele, dizendo: 30'Esse homem começou a construir e não pôde acabar!' 31Ou ainda, qual o rei que, partindo para guerrear com um outro rei, primeiro não se senta para examinar se, com dez mil homens, poderá confrontar-se com aquele que vem contra ele com vinte mil? 32Do contrário, enquanto o outro ainda está longe, envia uma embaixada para perguntar as condições de paz. 33Igualmente, portanto, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo;

Lucas 19, 1-10: 1E, tendo entrado em Jericó, ele atravessava a cidade. 2Havia lá um homem chamado Zaqueu, que era rico e chefe dos publicanos. 3Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, pois era de baixa estatura. 4Correu então à frente e subiu num sicômoro para ver Jesus que iria passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, levantou os olhos e disse-lhe: "Zaqueu, desce depressa, pois hoje devo ficar em tua casa". 6Ele desceu imediatamente e recebeu-o com alegria. 7À vista do acontecido, todos murmuravam, dizendo: "Foi hospedar-se na casa de um pecador!" 8Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: "Senhor, eis que eu dou a metade de meus bens aos pobres, e se defraudei a alguém, restituo-lhe o quádruplo". 9Jesus lhe disse: "Hoje a salvação entrou nesta casa, porque ele também é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido";

Lucas 21, 1-4: 1Levantando os olhos, ele viu os ricos lançando ofertas no Tesouro do Templo. 2Viu também uma viúva indigente, que lançava duas moedinhas, 3e disse: "De fato, eu vos digo que esta pobre viúva lançou mais do que todos, 4pois todos aqueles deram do que lhes sobrava para as ofertas; esta, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver";

Mais um olhar sobre viver a Misericórdia no dia a dia encontramos em Lucas 6,36-49 - 36Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis, para não serdes julgados; não condeneis, para não serdes condenados; perdoai, e vos será perdoado. 38Dai, e vos será dado; será derramada no vosso regaço uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante, pois com a medida com que medirdes sereis medidos também". 39Disse-lhes ainda uma parábola: "Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos num buraco? 40Não existe discípulo superior ao mestre; todo o discípulo perfeito deverá ser como o mestre. 41Por que olhas o cisco no olho de teu irmão, e não percebes a trave que há no teu? 42Como podes dizer a teu irmão: 'Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando não vês a trave em teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão. 43Não há árvore boa que dê fruto mau, e nem árvore má que dê fruto bom; 44com efeito, uma árvore é conhecida por seu próprio fruto; não se colhem figos de espinheiros, nem se vindimam uvas de sarças. 45O homem bom, do bom tesouro do coração tira o que é bom, mas o mau, de seu mal tira o que é mau; porque a boca fala daquilo de que está cheio o coração. 46Por que me chamais 'Senhor! Senhor!', mas não fazeis o que eu digo? 47Vou mostrar-vos a quem é comparável todo o que vem a mim, escuta as minhas palavras e as põe em prática. 48Assemelha-se a um homem que, ao construir uma casa, cavou, aprofundou e lançou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra essa casa, mas não a pôde abalar, porque estava bem construída. 49Aquele, porém, que escutou e não pôs em prática é semelhante a um homem que construiu sua casa ao rés do chão, sem alicerce. A torrente deu contra ela, e imediatamente desabou; e foi grande a sua ruína!"

48º.   Sobre os legalismos e as purificações exteriores: Lucas 11, 37-54:

37Enquanto falava, um fariseu convidou-o para almoçar em sua casa. Entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu, vendo isso, ficou admirado de que ele não fizesse primeiro as abluções antes do almoço. 39O Senhor, porém, lhe disse: "Agora vós, ó fariseus! Purificais o exterior do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de perversidade! 40Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai o que tendes em esmola e tudo ficará puro para vós! 42Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus! Importava praticar estas coisas sem deixar de lado aquelas. 43Ai de vós, fariseus, que apreciais o primeiro lugar nas sinagogas e as saudações nas praças públicas! 44Ai de vós, porque sois como esses túmulos disfarçados, sobre os quais se pode transitar, sem o saber!" 45Um dos legistas tomou então a palavra: "Mestre, falando assim, tu nos insultas também!" 46Ele respondeu: "Igualmente ai de vós, legistas, porque impondes aos homens fardos insuportávelis, e vós mesmos não tocais esses fardos com um dedo sequer! 47Ai de vós que edificais os túmulos dos profetas, enquanto foram vossos pais que os mataram! 48Assim, vós sois testemunhas e aprovais os atos dos vossos pais: eles mataram e vós edificais! 49Eis por que a Sabedoria de Deus" disse: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; eles matarão e perseguirão a alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas que foi derramado desde a criação do mundo, 51do sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, digo-vos, serão pedidas contas a esta geração! 52Ai de vós, legistas, porque tomastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que queriam entrar!" 53Quando ele saiu de lá, os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo terrivelmente e a cercá-lo de interrogatórios a respeito de muitas coisas, 54armando-lhe ciladas para surpreenderem uma palavra de sua boca.

49º.   MISERICÓRDIA independente da ação do homem:

Lucas 18, 27; 23, 39-43: 27Jesus respondeu: "As coisas impossíveis aos homens são possíveis a Deus". 39Um dos malfeitores suspensos à cruz o insultava, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós". 40Mas o outro, tomando a palavra, o repreendia: "Nem sequer temes a Deus, estando na mesma condenação? 41Quanto a nós, é de justiça; estamos pagando por nossos atos; mas ele não fez nenhum mal". 42E acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim, quando vieres com teu reino". 43Ele respondeu: "Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso".

João 8, 1-11: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2Antes do nascer do sol, já se achava outra vez no Templo. Todo o povo vinha a ele e, sentando-se, os ensinava. 3Os escribas e os fariseus trazem, então, uma mulher surpreendida em adultério e, colocando-a no meio, dizem-lhe: 4"Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. 5Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. Tu, pois, que dizes?" 6Eles assim diziam para pô-lo à prova, a fim de terem matéria para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7Como persistissem em interrogá-lo, ergueu-se e lhes disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!" 8Inclinando-se de novo, escrevia na terra. 9Eles, porém, ouvindo isso, saíram um após outro, a começar pelos mais velhos. Ele ficou sozinho e a mulher permanecia lá, no meio. 10Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: "Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?" 11Disse ela: "Ninguém, Senhor". Disse, então, Jesus: "Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais".

João 15,17: 17Isto vos mando: amai-vos uns aos outros.

50º.   É constitutivo: participar diariamente da missa, preferencialmente pela manhã, para iniciarmos o dia com ação de graça; a oração pessoal e o estudo bíblico diário; o Terço da Misericórdia às 15h diariamente; a participação nas orações comunitárias; a participação nas formações; a participação nos retiros de formação; a participação nas celebrações e festas próprias do carisma; o acompanhamento pessoal mensal; confissão mensal;

51º.   Os estudos das obras dos santos que nos acompanham devem ser contínuos e formativos.

52º.   Tudo o que era velho passou, Deus se faz novo, e renova todas as coisas em nós e ao nosso redor.

53º.   O estudo da Palavra de Deus é como quando vemos um iceberg, pois só vemos a ponta, mas podemos ter certeza que o tesouro é imenso, e está na base, e precisamos mergulhar a fundo, nas águas profundas, que são cada vez mais frias, que cortam nossa carne, e com mais pressão que nos comprime, e nos fazem diminuir gradativamente, é o que vamos enfrentar em nós mesmos, à medida que mergulhamos, mais e mais no profundo amor de Deus.

No Diário de Santa Faustina algo nos chama a atenção: "O Amor é a flor e a MISERICÓRDIA é o fruto". Todo ato de amor resulta em MISERICÓRDIA, não há como fugir desta verdade! O menor ato de amor que praticarmos, terá como resultado a MISERICÓRDIA! Praticar, obras de MISERICÓRDIA, é amar concretamente a Jesus nos irmãos. 46Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também os publicanos a mesma coisa? – Mateus 5,46. Por isso, todos são incluídos nesta condição. Ame os que te perseguem, os que te caluniam, os que não gostam de você. Seus gestos de amor transformará os corações: primeiro o seu, e em consequência, o do próximo! As pessoas boas merecem nosso amor, as pessoas ruins precisam dele. Santa Teresa de Calcutá.